Oriente-se!
em Usabilidade
Orientação:
A orientação do usuário se refere aos meios disponíveis para aconselhar, orientar, informar, instruir e guiar os usuários através de suas interações com o computador (mensagens, alarmes, rótulos, etc.), incluindo de um ponto de vista léxico. |*|
publicado em 27/05/2003, às 09:33 | comente!
Algumas guidelines de usabilidade
em Usabilidade
Promessa é dívida e a partir de hoje estarei falando um pouco sobre guidelines em ergonomia. Estou usando como base o artigo Critérios Ergonômicos para Avaliação de Interfaces Homem-computador |E|F| |pdf|, de J. M. Christian Bastien e Dominique L. Scapin. Divirta-se!
publicado em 27/05/2003, às 09:04 | comente!
Menos... por favor, menos...
em Usabilidade
é só comigo ou você também se incomoda com aqueles vendedores que chegam e gritam "bom dia" assim que você põe os pés a cinco metros da porta de uma loja? Eles dizem que é para ficar à vontade, dizem seu nome, dizem para pegar uma sacolinha e que qualquer coisa é só falar com eles (aí eles repetem o nome deles). Sempre caio nessa. Penso que assim que o sujeito se afastar terei um pouco de paz para olhar os produtos. Mas ele não se afasta... nunca... Ele fica me seguindo e não de muito longe. Se eu tocar em alguma mercadoria e me afastar, ele imediatamente entra em ação dizendo que há aquele produto em outras cores, modelos, estampas, tecidos e que tem um par de sapatos liiiiindo que tudo combina direitinho. Normalmente, esta é a minha deixa para entregar a sacolinha e ir embora. Para nunca mais...
Sou daquele tipo de consumidor que sei o que quero, sei o que combina com o que e sei o quanto devo gastar naquele tipo de produto naquele mês. E não me olhe assim, pois não devo ser a única. Sou daquele tipo que procura um produto primeiro nas lojas online e só depois vai para a rua.
Pressupondo que eu seja uma cliente preferencial das lojas online, como estas lojas devem me tratar? Gritando "bom dia"? Hum... não né?
A resposta é ser objetivo. Se o usuário está lá para pesquisar e consumir, coisas piscando oferecendo outros produtos irão desviar a atenção do objetivo principal. Assim o usuário terá mais tempo para refletir se ele precisa mesmo daquele produto ou não. Se é para oferecer algo que seja realmente relacionado àquele produto, coloque num box discreto, com uma foto, o preço e um link de "saiba mais". Deste modo, o usuário irá refletir sobre o produto e somente num segundo momento irá notar os produtos relacionados.
Outra resposta é ser conciso. é um exagero aquelas instruções de uso imensas e de letra miúda. Se o usuário tem problemas para ler conteúdo relevante que seja muito longo, imagina instruções de uso de website! As pessoas sequer lêem manual da TV, do vídeo ou do carro. A solução é reduzir de três, quatro linhas de instruções para uma frase curta e em uma cor chamativa.
E não ligue para aqueles velhos gurus que dizem que falta o calor humano nas lojas online. Foi por isso que inventaram o do tal CRM para a Web, uma boa ferramenta para o motivo errado. Talvez tudo que o consumidor não queira seja todo este calor humano e sim uma ajuda se ele precisar. Somente se ele precisar.
publicado em 16/05/2003, às 18:35 | comente!
Meu dia de Lair Ribeiro
em Gestão do conhecimento
Lembra alguns comerciais de colchão que falavam que você passa um terço de sua vida na cama? O grande mote era que você deveria valorizar estas horas comprando um produto de qualidade, como o deles. O que você faz com os outros 2/3 de sua vida? Pelo menos 40 horas semanais você dedica ao seu trabalho. E não estou contando com graduações, pós-graduações e outros cursos que você se compromete a fazer durante a sua vida. Sendo assim, resta muito pouco para o que realmente importa, que é sua família e seus amigos, até mesmo aquele tempo que é só seu.
Parece discurso de livro de auto-ajuda, não é? Hum... que seja!
Acho que sou tipo assim uma destas picaretas que querem sinceramente ver as pessoas felizes. Como o meu trabalho é relacionado com o processo de trabalho dos outros, nada mais justo que eu forneça satisfação dentro do processo produtivo. é simples. Se eu tornar o seu trabalho mais divertido, mais fácil ou menos cansativo, estarei fazendo com que você realize seu trabalho mais satisfeito. Isto significa que você irá faltar menos, produzir mais e permanecer mais tempo nesta empresa. Viu? Todos lucram (inclusive eu que vendi a solução).
é por isso que me irrita profundamente a afirmação de vários autores que de todos os princípios que regem a usabilidade, a satisfação subjetiva é a única que não serve para todos os casos. Segundo estes tiranos, liderados pelo velho Nielsen, só é importante para websites de entretenimento. O próprio Jakob Nielsen diz no "Projetando Websites", no capítulo sobre Intranets, que elas não precisam ser belas, basta que funcione. Oras!
Exemplo prático
Sabe aquele seu colega que passa o dia lendo e-mail de piada e visitando site de fofoca? Não brigue mais com ele (ou ela). Vai ver que ele está apenas expressando alguma insatisfação com o trabalho. Um escape, digamos assim. Se você observar melhor, poderá achar alguma tarefa que diminua o stress dele e acrescente em algo à empresa. Você pode botar ele para catar informações na Internet e atualizar o site da empresa. Ou então coloque ele para escrever um k-blog na Intranet explorando os conhecimentos dele. Ou melhor: faça com que ele use mais o tempo do cafezinho para saber o que os outros setores estão desenvolvendo, não para saber com quem a secretária de fulano está saindo. Se você conduzir bem este processo e colocar ferramentas amigáveis ao dispor dele, ele soltará a frase mágica "ei! isso é divertido!" e estará produzindo para sua empresa como nunca.
publicado em 14/05/2003, às 13:22 | comente!
Um monte de referências para um sábado de chuva
em Usabilidade
Livia Labate enviou para a WD-Intranet uma coleção preciosa de artigos sobre avaliações de usabilidade. A lista completa (com os comentários dela) aqui:
"Handbook of Usability Testing: How to Plan, Design, and Conduct Effective Tests" Jeffrey Rubin, 1994, John Wiley and Sons, 352 páginas, US42.00.
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/0471594032
Essa é a básica, disponível em Português: Não Me Faça Pensar, Steve Krug, Market Books, R$29,00 na Livraria Cultura em São Paulo. PORéM, a tradução é falha. Traduziram usabilidade como navegabilidade (ouch!) Recomendo comprar em inglês. Tem um capítulo disponível no site do autor: http://www.sensible.com/buythebook.html
Algumas referências:
- Heurísticas para avaliação de usabilidade de portais corporativos (Claudia Dias, Maio de 2001)
Escrevi uma crítica sobre esse trabalho- Conducting and Using Usability Tests
- (Todos os artigos aqui são bons)
- 1177 links about web usability (não mais mantido)
- Usability Testing: Myths, Misconceptions and Misuses
- Usability Testing Handbook - NASA
- WebTango Project
- Testing Techniques (Usability SIG)
- Test Early, Test Often
- Navigation Stress Test (Keith Instone)
- Guerrilla HCI: Using Discount Usability Engineering to Penetrate the Intimidation Barrier
publicado em 14/05/2003, às 13:15 | comente!
Máquinas piscantes
em Usabilidade no mundo real
Hoje vi no The History Channel um documentário interessantíssimo sobre a tecnologia nos Cassinos. Achei fascinante a história dos caça-níqueis.
publicado em 10/05/2003, às 23:06 | comente!
A evolução dos computadores e dos usuários
em Usabilidade
Finalmente instalaram ontem o Velox no novo apartamento. Não agüentava mais viver de acesso gratuito. Quando finalmente sentei ao computador para diminuir a lista de pendências tive uma sensação estranha.
Abri o Outlook Express, baixei todos os e-mails rapidinho. Abri umas páginas Web, mais Photoshop, mais o Homesite e mais o Access. Fora a penca de programinhas na bandeja do Windows. Tudo funcionou perfeitamente e super rápido. O meu sonho se realizou: Eu tenho o PC perfeito! A minha dependência da lei de Moore e correlatas foi para o beleléu.
publicado em 07/05/2003, às 13:18 | comentários: 1 | comente!