pixeladas aleatórias || Usabilidade

Usabilidade

Usabilidade na Webdesign

A matéria sobre usabilidade na Webdesign de novembro está completíssima. A revista traz, inclusive, uma série de depoimentos de profissionais sobre a liberdade artística e a usabilidade. Discussão esta que rolou aqui no blog séculos atrás e agora está se voltando para sites que adotam as os padrões Web. A leitura deste exemplar é altamente recomendada para qualquer sem noção.

Aliás, a revista é bem acabadinha, tem um projeto gráfico bem legal. É bom ver estas iniciativas ainda perduram. Melhor catar logo um exemplar, porque a revista costuma esgotar muito rápido.

publicado em 22/11/2004, às 14:15 | comentários: 3 | comente!

C* de usuário não tem dono

Jacob Nielsen está cada vez mais previsível. Agora, ele vem pôr em cima das empresas a total responsabilidade pela segurança dos programas em um alertbox intitulado User Education Is Not the Answer to Security Problems.

Cores

Saiu no caderno Informática e etc, de O Globo, hoje:

A vida online (e offline) pode ser mais colorida.
É só respeitar a paleta

André Machado

Que cor escolher na hora de montar um site ou blog? Ou de imprimir algo feito no micro? Vale refletir antes de tascar na página aquela "combinação" sem sentido. Segundo Simone Bacellar Leal Ferreira, diretora do Laboratório de Usabilidade da Ibmec Business School e autora de vários artigos sobre usabilidade em sistemas e na internet, a cor, no monitor do PC, é uma função matemática, definida pelas coordenadas R, G e B (vermelho, azul e verde), num processo aditivo que corresponde aproximadamente aos comprimentos de ondas eletromagnéticas que os olhos humanos enxergam. Já o processo de impressão usa o modelo CMYK (cian, magenta, amarelo e preto).

" Um monitor, por ser fonte de luz, pode criar cores. Já uma impressão usa pigmentos que absorvem e refletem a luz " explica. " Daí por vezes a diferença que se constata entre o que há na tela e o que sai no papel, pela falta de um algoritmo adequado.

O branco é uma cor ambígua no uso em TI. Ele pode ser ideal para sistemas em que o usuário não permanece muito tempo na mesma tela, como na navegação por um Google. Mas, num sistema para o qual é preciso olhar o dia inteiro, pode ser uma cor cansativa e irritante, até por carregar em si as demais cores.

" É preciso ficar atento a um bom contraste, também " diz Simone. " Certa feita, vi um site ecológico, que para ser fiel a seu tema, escolheu um fundo marrom-claro e letras marrons. A leitura ficou prejudicada nesse caso.

É preciso ainda ser consistente, identificando URLs por cores de suas tarjas (na Amazon, a seção Books tem um tom esverdeado, enquanto a de Toys & Games ganha clima apropriadamente infantil).

" A cor deve ser usada para ajudar na comunicação, e não apenas num sentido estético " sentencia Simone.

Algumas regras básicas foram delineadas num estudo escrito por ela: a cor deve direcionar a atenção do usuário, determinar um estado de espírito, tornar uma interface mais fácil de ser memorizada (com cerca de sete elementos, em média), enfatizar o que é mais importante na informação exibida, e permitir que se identifiquem várias categorias de informação.

Cor pode ter diferentes significados culturais

Um ponto muito curioso do assunto é a questão cultural. Aí a seleção do tom depende do público-alvo do seu site. Por exemplo, segundo a especialista, o branco, muito associado no Ocidente a pureza e alegria, é em certos países orientais a cor da morte e da dor.

" Em países onde a natureza é brumosa e sombria, as cores mais esmaecidas se refletem na psique das pessoas (e mesmo em seus trajes) " pondera. " Já num país tropical como o nosso a própria luz remete ao uso de cores fortes.

Isso sem falar na faixa etária: as crianças preferem as cores vibrantes, os mais idosos os tons pastéis. Por fim, qualquer sistema de TI que se preze deve dar ao usuário a liberdade de escolher as cores com que prefere trabalhar.

publicado em 12/07/2004, às 18:42 | comentários: 12 | comente!

E este é o fim do dábliu dábliu dábliu?

O site http://no-www.org está propagando pela rede que o www está perdendo o valor. Segundo este site, os websites devem ser configurados para redirecionar o tráfego do www diretamente para o domínio. Entendo que esta é uma atitude que visa a simplificação do processo, o que é louvável, mas não deixo de ficar um pouco apreensiva com campanhas como estas.

Usabilidade não limita a criatividade

Faz tempo que ouço calada a certas expressões prontas de alguns profissionais da Internet. Mas agora resolvi falar sobre elas nos próximos posts, ligeiramente inspirada por um artigo do Nielsen.

A usabiliteira contra a legião dos sem-noção

De uns tempos para cá, tenho postado pouco no blog. A falta de tempo contribui, mas o fato é que ando um pouco desanimada. Sinto que estou sendo muito repetitiva e que tudo tem sido em vão.

Ei! Você está na contra-mão!

Toda a comunidade de profissionais da Web ficou chocada nesta manhã com o grupo Estadão. A partir de hoje, O Estado de São Paulo e o Jornal da Tarde irão publicar o seu conteúdo na Internet apenas em formato Adobe PDF e não mais em HTML. Isto significa que seus sites serão apenas espelhos da versão impressa.

Sobre as estações de trabalho

Semana passada surtei e joguei o mouse fora. Sério. Estava no meio de uma delicada operação num projeto super atrasado quando o cursor deu um pulinho. Foi um simples pulinho, mas foi a gota d'água. Arranquei ele do gabinete, desliguei o computador usando o teclado e saí para comprar um mouse ótico.

Astros do rock também usam computador

Um assíduo leitor deste blog, que é super fã do Queen, mandou um post publicado no blog do Brian May. No artigo Apple Mac Indigestion, ele fala de alguns dos tormentos que é conviver com um computador. Imperdível!

publicado em 09/09/2003, às 10:30 | comente!

Preserve o meio ambiente

Dilbert, de Scott Adams. Cortesia da Folha de São Paulo

Existem algumas atitudes simples que podemos ter para preservar o ambiente em que vivemos. Já pensou o quanto de água é desperdiçada quando você está com a torneira aberta e apenas passando a esponja na louça? E no perigo que são as pilhas e baterias num aterro sanitário comum? E em quantos eucaliptos são derrubados para fazer uma resma de papel A4? E em quantos hectares de mata nativa são destruídos para dar lugar aos eucaliptos? E em quantos animais e plantas entram em processo de extinção porque a mata desapareceu?

Estabelecer coleta seletiva de lixo pode ser um pouco complicado, pois envolve toda uma comunidade. Mas diminuir o uso de papel em casa ou no escritório é muito simples. Começa por pensar duas vezes se você precisa mesmo imprimir um e-mail ou uma página da Web. Mas a sua atitude consciente pode ser em vão se você incentivar os seus usuários a imprimir o seu site.

Há coisas que são indispensáveis para se imprimir, mas há outras que possuem uma alternativa muito simples. Um exemplo óbvio são os formulários de inscrição. Já vi pencas de sites que ao invés de desenvolver um simples formulário conectado a um banco de dados preferem colocar um formulário no Word e disponibilizar para download. "Preencha de próprio punho e mande para o endereço...". Pobre da secretária tentando interpretar a caligrafia dos usuários para por todos os dados num Access.

Mas acredito que o impacto é maior nas páginas com textos longos. Vejo isso pela minha experiência. Há sites com tutoriais e fóruns técnicos que possuem uma letra tão pequena ou um contraste tão ruim entre texto e fundo que desejo ardentemente imprimir, mesmo que precise apenas de uma informação no meio do texto. Estes casos são simples de serem resolvidos. Basta convencer o designer responsável que corpo 10px é pequeno demais.

Se você quiser oferecer uma versão para impressão, que pelo menos esta versão economize no número de páginas a serem impressas, como fazem a Webinsider e a InfoExame. Nestes sites, assim que você aciona o botão certo, aparece uma página mais apropriada para a impressão, sem menus de navegação e campos de busca que são inúteis no papel. O problema é que o usuário pode ignorar o botão e ir direto no Ctrl+P.

Existe um recurso fantástico do CSS que permite que uma página tenha uma versão para ser visualizada na tela e outro para impressão, entre outras mídias. é divertido brincar com estes estilos na produção de um site. Eu mesma apliquei uma versão alternativa a este blog [clique no item "visualizar impressão" do seu navegador para ver].

publicado em 02/09/2003, às 13:50 | comente!

Rumo a Atenas 2004

Os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo estão começando hoje, e milhares de internautas já estão de olho nos jogos de 2007 no Rio de Janeiro. Alguém avisou isso para o COB? Está na hora de colocar um site dinâmico e informativo no ar. Por enquanto, temos isso. É lento mesmo, não repare.

Os eventos esportivos de grande porte, como os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, são um prato cheio para os organismos de informação. Apesar de todo o esforço contra a lógica, as emissoras de TV não conseguem transmitir a totalidade da informação que chega a todo minuto, de várias sedes diferentes, durante o dia todo. E o espectador é um sujeito bem exigente. Para quê ele quer ver argentinos e paraguaios jogando futebol, se os ginastas brasileiros estão competindo por medalha? Só por que a logística ajudou?

O inacreditável é que as emissoras ainda abrem mão da Internet como um complemento às suas coberturas. O site da ESPN Brasil tirou o quadro de medalhas do ar. Os sites da BandSports e o do SporTV trazem a programação e é só. Resta ao internauta buscar informação nos grandes portais e nos sites de jornais. é um longo caminho até os Jogos Olímpicos...

publicado em 06/08/2003, às 09:39 | comente!

Como perder um usuário em 10 dias

A Casa Branca anunciou que não será mais possível enviar um e-mail diretamente para o presidente George W. Bush. Desde 1993, bastava escrever para o endereço president@whitehouse.gov que sua mensagem chegava até o presidente norte-americano, não importando a relevância do conteúdo ou sua vertente política. Agora você tem que preencher um formulário monstro afirmando que você não tem nada contra o presidente, contra a política externa do governo norte-americano, bla, bla, bla. Aparentemente, esta história de Internet livre é coisa de democrata, mas não temos nada a ver com isso...

É tudo uma questão de controle

O bom e velho Jakob Nielsen ressurgiu das cinzas, publicou um artigo bombástico e provocou burburinhos nas listas de discussão. No Alertbox intitulado PDF: Unfit for Human Consumption, Nielsen cutucou a Adobe com a vara curta. Se lembrarmos o seu histórico com a Macromedia, isso cheira a consultoria multimilionária.

Missão: Impossível

Falei no post sobre a guideline adaptabilidade que é legal ser redundante em termos de navegação, certo? Eu não falei nada do tipo coloque uma busca por que se o usuário não encontrar o que quer no menu ele pode encontrar por outro caminho, não é? Avisa isso para os desenvolvedores do site Caçula. Tente encontrar uma simples resma de papel A4 nesta papelaria virtual.
[Meu Deus! Quem ainda programa em LUA neste país?]

publicado em 16/07/2003, às 14:19 | comente!

Até que ponto vale a pena?

Está certo que o spam é uma praga e iniciativas que possam ser tomadas para reduzir este problema são bem-vindas. Mas há limites para que elas mesmas não sejam piores que o mal que combatem.

Na tentativa de reverter o quadro de enfraquecimento no mercado de provedores, o UOL instituiu ferramentas poderosas [até demais para o meu gosto] contra o spam, vírus e pop-ups impertinentes para os seus assinantes.

A ferramenta Anti-Spam envia uma mensagem para o remetente afirmando que não vai enviar a mensagem para o destinatário se ele não clicar em "enviar e-mail" naquela mensagem de aviso. Oras, a idéia pode ter surgido de uma intenção nobre, mas a execução é de matar.

Imagine uma lista de discussão com quatrocentos usuários, sendo dez por cento deles do UOL. Imagine que metade deles não cadastrou o e-mail da lista para receber mensagens automaticamente. São vinte mensagens de confirmação para cada participação nesta lista. Insano! E se for uma lista em língua estrangeira? Como é que o norueguês, o japonês e o americano vão interpretar uma mensagem como esta? Eles vão achar que esta mensagem de aviso é um spam e vão bloquear do seu próprio jeito.

Mas os problemas não param aí. Para fazer a diferença neste mercado tão concorrido, o UOL não se importa em, por exemplo, invadir a máquina do usuário para instalar um programinha que cata endereços de e-mail. E o UOL não afirma em lugar algum em seu contrato de uso que não utilizará estes e-mails coletados para outros fins que não para ajudar o usuário na configuração do sistema. A única referência leva a uma página inexistente (http://www.uol.com.br/servico/normas/). Que vexame...

publicado em 08/07/2003, às 14:35 | comente!

Sob medida

Adaptabilidade:
A adaptabilidade de um sistema se refere a sua capacidade de conduzir o usuário contextualmente e de acordo com suas necessidades e preferências. |*|

Onde fecha isso?

Estive longe deste blog há vários dias. Isto é imperdoável, mas tente compreender: fui acometida por uma terrível dor de cabeça que me acompanhou por quase uma semana inteira.

Fui assistir Linense vs Tupã, partida válida pela série B1 do Paulistão 2003. Jogo corrido, bem disputado. Tupàsaiu na frente e foi complicado para o Elefante da Noroeste, que só conseguiu arrancar o empate jogando em casa. Foi só 1 a 1, mas estava bom. Pena que entre os 131 pagantes (e uns outros mil não-pagantes) havia um bêbado. E ele estava sentado bem atrás de mim.

Efetividade, eficiência e satisfação

Professor Robson Santos publicou um artigo na Webinsider sobre conceitos essenciais de usabilidade de websites. Básico.

Alguns conceitos para avaliar usabilidade, por Robson Santos |P|

publicado em 23/06/2003, às 14:16 | comente!

Exige-se conhecimentos em usabilidade

Levei um susto quando li uma oferta de vaga para estagiários em Design semana passada. Além dos softwares padrão, tipo Photoshop e Flash, a empresa exigia conhecimentos em usabilidade. Acho que deve ser por isso que este blog teve um pequeno aumento nas visitas. Imagina você, o pobre estudante, procurando no Google por "tutorial usabilidade". 8;D

Quem manda aqui sou eu

Controle explícito:
O critério controle explícito se refere tanto ao processamento do sistema decorrente das ações explícitas do usuário, quanto ao controle que os usuários possuem no processamento de outras ações do sistema. |*|

Não me faça pensar!

Carga de trabalho:
O critério carga de trabalho se refere a todos os elementos da interface que possuam um papel na redução da carga cognitiva do usuário e no aumento da eficiência do diálogo. |*|

Usabilidade em promoção!

Jakob Nielsen publicou um alertbox interessante sobre como testar usabilidade em sites de pequeno orçamento. Agora sim dá para incluir uma consultoria fashion naquele orçamento... Básico. 8:)

Usability For $200, por Jakob Nielsen |E|

publicado em 02/06/2003, às 12:35 | comente!

Oriente-se!

Orientação:
A orientação do usuário se refere aos meios disponíveis para aconselhar, orientar, informar, instruir e guiar os usuários através de suas interações com o computador (mensagens, alarmes, rótulos, etc.), incluindo de um ponto de vista léxico. |*|

Algumas guidelines de usabilidade

Promessa é dívida e a partir de hoje estarei falando um pouco sobre guidelines em ergonomia. Estou usando como base o artigo Critérios Ergonômicos para Avaliação de Interfaces Homem-computador |E|F| |pdf|, de J. M. Christian Bastien e Dominique L. Scapin. Divirta-se!

Menos... por favor, menos...

é só comigo ou você também se incomoda com aqueles vendedores que chegam e gritam "bom dia" assim que você põe os pés a cinco metros da porta de uma loja? Eles dizem que é para ficar à vontade, dizem seu nome, dizem para pegar uma sacolinha e que qualquer coisa é só falar com eles (aí eles repetem o nome deles). Sempre caio nessa. Penso que assim que o sujeito se afastar terei um pouco de paz para olhar os produtos. Mas ele não se afasta... nunca... Ele fica me seguindo e não de muito longe. Se eu tocar em alguma mercadoria e me afastar, ele imediatamente entra em ação dizendo que há aquele produto em outras cores, modelos, estampas, tecidos e que tem um par de sapatos liiiiindo que tudo combina direitinho. Normalmente, esta é a minha deixa para entregar a sacolinha e ir embora. Para nunca mais...

Sou daquele tipo de consumidor que sei o que quero, sei o que combina com o que e sei o quanto devo gastar naquele tipo de produto naquele mês. E não me olhe assim, pois não devo ser a única. Sou daquele tipo que procura um produto primeiro nas lojas online e só depois vai para a rua.

Pressupondo que eu seja uma cliente preferencial das lojas online, como estas lojas devem me tratar? Gritando "bom dia"? Hum... não né?

A resposta é ser objetivo. Se o usuário está lá para pesquisar e consumir, coisas piscando oferecendo outros produtos irão desviar a atenção do objetivo principal. Assim o usuário terá mais tempo para refletir se ele precisa mesmo daquele produto ou não. Se é para oferecer algo que seja realmente relacionado àquele produto, coloque num box discreto, com uma foto, o preço e um link de "saiba mais". Deste modo, o usuário irá refletir sobre o produto e somente num segundo momento irá notar os produtos relacionados.

Outra resposta é ser conciso. é um exagero aquelas instruções de uso imensas e de letra miúda. Se o usuário tem problemas para ler conteúdo relevante que seja muito longo, imagina instruções de uso de website! As pessoas sequer lêem manual da TV, do vídeo ou do carro. A solução é reduzir de três, quatro linhas de instruções para uma frase curta e em uma cor chamativa.

E não ligue para aqueles velhos gurus que dizem que falta o calor humano nas lojas online. Foi por isso que inventaram o do tal CRM para a Web, uma boa ferramenta para o motivo errado. Talvez tudo que o consumidor não queira seja todo este calor humano e sim uma ajuda se ele precisar. Somente se ele precisar.

publicado em 16/05/2003, às 18:35 | comente!

Um monte de referências para um sábado de chuva

Livia Labate enviou para a WD-Intranet uma coleção preciosa de artigos sobre avaliações de usabilidade. A lista completa (com os comentários dela) aqui:

"Handbook of Usability Testing: How to Plan, Design, and Conduct Effective Tests" Jeffrey Rubin, 1994, John Wiley and Sons, 352 páginas, US42.00.

http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/0471594032

Essa é a básica, disponível em Português: Não Me Faça Pensar, Steve Krug, Market Books, R$29,00 na Livraria Cultura em São Paulo. PORéM, a tradução é falha. Traduziram usabilidade como navegabilidade (ouch!) Recomendo comprar em inglês. Tem um capítulo disponível no site do autor: http://www.sensible.com/buythebook.html

Algumas referências:

Heurísticas para avaliação de usabilidade de portais corporativos (Claudia Dias, Maio de 2001)
Escrevi uma crítica sobre esse trabalho

Conducting and Using Usability Tests

(Todos os artigos aqui são bons)

1177 links about web usability (não mais mantido)

Usability Testing: Myths, Misconceptions and Misuses

Usability Testing Handbook - NASA

WebTango Project

Testing Techniques (Usability SIG)

Test Early, Test Often

Navigation Stress Test (Keith Instone)

Guerrilla HCI: Using Discount Usability Engineering to Penetrate the Intimidation Barrier

publicado em 14/05/2003, às 13:15 | comente!

A evolução dos computadores e dos usuários

Finalmente instalaram ontem o Velox no novo apartamento. Não agüentava mais viver de acesso gratuito. Quando finalmente sentei ao computador para diminuir a lista de pendências tive uma sensação estranha.

Abri o Outlook Express, baixei todos os e-mails rapidinho. Abri umas páginas Web, mais Photoshop, mais o Homesite e mais o Access. Fora a penca de programinhas na bandeja do Windows. Tudo funcionou perfeitamente e super rápido. O meu sonho se realizou: Eu tenho o PC perfeito! A minha dependência da lei de Moore e correlatas foi para o beleléu.

Sobre a usabilidade em listas de discussão

Minha vida está uma loucura! Estou fechando um projeto super importante e, para piorar, estou me mudando. Providenciar as coisas para a casa nova me toma muito, muito tempo. Deve ser por isso que ando meio ausente deste blog. Hum... na verdade, não.

Toda vez que sento no computador para publicar algo antes eu verifico os meus e-mails. Estou inscrita em alguns grupos de discussão sobre usabilidade, design e negócios na Internet. Nos últimos tempos, não sei se é por causa da guerra no Iraque ou da violência urbana no país, todas as listas foram tomadas por flames incontroláveis. São off-topics polêmicos, debates sobre o que é off-topic e o que não é, se designer tem que saber o que é CSS ou não. Vixi! São minutos preciosos que perco verificando cada mensagem para ver se há algo de útil nele ou não. Sem falar no estresse que isso me causa.

Os princípios da usabilidade podem sim se aplicar aos e-mails de uma lista de discussão, e não somente aos websites das listas, como o Yahoo Groups ou o Nosso Grupo [não que estes websites não precisem de uma boa avaliação]. Há as dicas manjadas como não enviar anexos, mensagens em HTML [o sistema da MSN chega a ser um desperdício de bits!] e cortar ao máximo as partes do texto de respostas anteriores.

Mas podemos citar também sobre um princípio baseado apenas no bom senso: Não responda furiosamente a uma mensagem. Quando isso acontece, não editamos o texto apropriadamente, enviando uma e-mail enorme; provavelmente iremos falar algo ainda mais polêmico que irá provocar pelo menos outros dois participantes da lista a responder furiosamente; podemos estar respondendo algo que foi solicitado que seja enviado em pvt.

Nestes tempos conturbados, temos que praticar a paz em todos os cantos, inclusive na Internet. Por que não?

publicado em 10/04/2003, às 08:40 | comente!

Não inventa, menino!

Um cliente me perguntou hoje no messenger como ele poderia imprimir um print screen de um site. Achei estranho, então ele me mandou a página.

Bichos e Parangolés

Uma vez, eu vi pessoalmente um parangolé. Foi em uma das últimas edições da Bienal de Arte de São Paulo, onde estavam homenageando Helio Oiticica. Achei o máximo! Nunca pensei que fosse ver um andando por aí.

O fim do mailto

Eu posso ser até uma dona-de-casa relapsa, mas o meu computador é extremamente organizado e bem configurado. De tempos em tempos visito os sites de todos os fabricantes das placas que tenho instaladas e baixo o driver mais atualizado. Isso sem falar no registro do Windows. Se tem muito software instalado e posteriormente removido, salvo tudo num CD e formato a máquina.

Nielsen e as pequenas coisas piscantes

Durante o Carnaval, a Macromedia lançou uma nova versão de seu site, onde a toda a home-page e parte de seu conteúdo interno está em Flash MX. A empresa está investindo pesado em tornar este produto à prova das velhas críticas de falta de usabilidade e acessibilidade. Em junho de 2002, Jakob Nielsen e sua consultoria foram contratados para esta missão. Foi o começo desta nova tendência de convergência entre usabilidade e satisfação. Apenas um mês depois, Nielsen publicou o alertbox User Empowerment and the Fun Factor. Na mesma época, Don Norman começou a escrever Emotional Design: Why We Love (or Hate) Everyday Things.

Surpresa!

Assisti a uma palestra interessantíssima da Cristina de Luca, do jornal O Globo. O tema "Surpresa ou Usabilidade" deixava claro o novo posicionamento da comunidade Web, tanto acadêmica como profissional.

Use o botão direito do mouse, por favor

Não importa quanto tempo você tem de experiência na Internet. Em algum momento, você voltará a fazer algo estúpido como se fosse sua primeira conexão.

Os melhores amigos dos usuários

Tenho uma grande amiga desenvolvendo sistemas numa grande empresa. Ela está trabalhando direto com um cliente muito, muito, muito chato. é comum encontrá-la no Messenger esbravejando contra os gerentes, os analistas, os representantes do cliente. Hoje, no auge de sua raiva, chamou os usuários de portas. E isso foi antes de dizer que tinha rebaixado eles de seres humanos para seres vivos semana passada...

Velox: a tortura diária

Há um mês realizei o sonho do acesso de banda larga próprio. Após ter sido recusada pelo Ajato e pelo Virtua, fiz negócio com o Velox, que pertence à operadora de telefonia Telemar. O acesso está uma beleza! Estaria realmente feliz se não fosse um suplício conectar à rede.

O meu estudo é melhor que o seu

Da série "Seria cômico se não fosse trágico", percebi que a ciência da usabilidade ainda não é madura o suficiente para seus membros serem levados a sério. O primeiro e-mail que recebi esta manhã era uma indicação de um artigo contando a guerra de divas entre dois escritórios de usabilidade ingleses.

Usabilidade não nasceu ontem

Renata Zilse, mestranda da Anamaria, assinou um artigo na Webinsider dando um panorama sobre o estudo da ergonomia sobre o ponto de vista do grupo da PUC-Rio. Vale dar uma conferida...

Usabilidade não nasceu ontem e tem história, por Renata Zilse, em português

publicado em 10/01/2003, às 12:30 | comente!

Dejà vu

Se você realmente navegou neste site, você reparou que tem páginas que estão no Blogger e outras que estão no Kit.Net. Pois é, me perdoe. Foi um problema técnico há algum tempo. Decidi que o Blogger não é um servidor seguro para as minhas atualizações e resolvi colocar o que é estático no Kit.Net.

Usabilidade não é coisa de gente quadrada - III

Comecei a divagar sobre esta parada depois de ler um post de um sujeito que culpava a usabilidade pela quadratização dos sites. Acho que estou satisfeita agora, mesmo não tendo concluído o pensamento. 8:$

Segue dois artigos que saíram recentemente na Webinsider que tem tudo a ver com isso:

publicado em 18/12/2002, às 17:28 | comente!

Usabilidade não é coisa de gente quadrada - II

As coisas mudam muito rápido na Grande Rede. Há apenas três anos era obrigatório desenvolver websites pensando no Netscape Navigator. Foi mais ou menos na mesma época que começamos a notar que o Internet Explorer iria dominar o mercado. "Era o fim do mundo", dizíamos. Atualmente, acho que nem usuário de Mac usa o Navigator.

Usabilidade não é coisa de gente quadrada - I

Quando trabalhei como HTMLer na finada MLab, havia uma velha certa rixa entre alguns de nós e os designers. Nosso trabalho consistia em recortar os layouts que os designers criavam livremente no Adobe Photoshop e transformar tudo em código HTML. às vezes, por causa de um detalhe do layout [que poderia ser um ponto fundamental do conceito gráfico do site, mas nós não sabíamos...], tínhamos que dar altas voltas para enganar o browser. E tínhamos que enganar tanto o Internet Explorer quanto o Netscape Navigator! Era insano, mas eu gostava de desafios. Mas quem não curtia uma aventura como essa rosnava sempre a mesma velha frase: HTML não faz curva!

Não, não, não abra outra janela... too late... - II

No post sobre links que abrem novas janelas do browser, fui surpreendida por discussões maravilhosas de dois meninos que batem ponto aqui no blog. Sei lá se você vai até lá nos comentários para ler o que a galera tá dizendo, por isso trouxe a discussão aqui para a sala de estar. Divirta-se! 8:D

Não, não, não abra outra janela... too late...

Vários bloggers reclamaram comigo sobre os links externos deste blog. Quando o usuário clica num deles, ele sai do site e vai para o destino escolhido.

Você tem problemas com seus skins do Winamp?

Você não consegue saber onde está o botão de pause quando você mais precisa?
Você confunde toda hora o volume com o balance?
Pois seus problemas acabaram! Chegou o Skin Super Usator Tabajara!!!

Você tem dinheiro para gastar com sua intranet?

Respeito muito o trabalho de Jakob Nielsen. Foi ele que me inspirou a pesquisar usabilidade e com seus ensinamentos dei meus primeiros passos nesta área. Mas não é por isso que eu vou acreditar piamente em tudo o que ele diz e escreve. Alguns dos maiores absurdos que vi no livro Projetando Websites estavam justamente no capítulo sobre intranets. O melhor do livro, inclusive.

Estética X Usabilidade

Eis um artigo interessante no Webinsider sobre esta antiga discussão que o Jakob Nielsen começou anos atrás.

Avaliação: Blogger.com.br

Nestes poucos dias de ajuda aos blogueiros, recebi vários pedidos de ajuda. Houve gente que perdeu os posts, gente que não consegue mexer nos templates, gente que não consegue colocar um link. De uma vez por todas: o usuário sempre tem razão.

Exceções às regras [que não existem]

Quando estudamos usabilidade, descobrimos logo que não podemos ser radicais e estabelecer limites extremos de atuação. Para cada website existe um objetivo. E para cumprir este objetivo, talvez [eu digo talvez] tenhamos que fazer coisas que em outros sites seria suicídio.

Telas splash são inúteis, ou não...

Tá rolando um e-mail na lista SIGIA-L onde um desenvolvedor questiona como fazer uma tela inicial com uma animação que seja de fato útil, e não apenas mais um clique entre o usuário e a informação. Tudo por que o cliente quer por que quer uma tela splash com uma animação fofinha.

Cada pesquisa maluca...

... que a gente vê por aí.

O que você acha dessa aí:

Web lenta é mais excitante, dizem psicólogos

Sexta-feira, 01 de novembro de 2002 - 19h02

SãO PAULO - Os usuários de internet são mais ativos na navegação quando as páginas demoram mais para carregar do que com o uso da banda larga. Por mais ativos, dizem os organizadores do estudo que fez esta descoberta, considere maior emoção e ansiedade para ver o que vai aparecer na tela.

O estudo, publicado na revista Media Psychology, comandado pelo professor de comunicação e diretor do laboratório de investigação de efeitos dos meios de comunicação da Universidade da Pensilvânia, S. Shyam Sundar, e pelo professor de publicidade da Universidade do Texas, Carson Wagner, comparou as respostas dos usuários sobre a necessidade de acesso por cable modem ou linhas digitais, avaliando suas reações sobre o tempo que as imagens demoraram para aparecer na tela.

Foram feitos três experimentos separados com o conceito de "velocidade de download", medindo as reações das pessoas expostas à navegação lenta e rápida, com a ajuda de sensores conectados em suas peles. Estes sensores mediram o grau de ativação das glândulas sudoríferas de acordo com as descargas elétricas da pele.

Sabe o que eles descobriram? No caso de imagens pornográficas, os usuários ficaram muito mais excitados quando a imagem demorou a aparecer do que quando a foto abriu logo de cara. No entanto, os sensores podem medir apenas a intensidade, mas não a natureza ou o tipo da emoção sentida. Os pesquisadores acham que esta excitação maior se deve à antecipação, ou frustração, com a velocidade da navegação.

O estudo diz também que os usuários da internet lenta visitaram mais links e sites do que o pessoal que navegou em banda larga.

Renata Mesquita, do Plantão INFO

Acho que estes estudos servem para navegação sem um objetivo específico, pilhagem, segundo Lêvy. Se fosse uma caçada, esta "excitação" toda deveria ser de raiva. Ou não?

publicado em 05/11/2002, às 12:24 | comente!

Vixi, mas que letrinha miúda!

Também no efficacy.net achei este scriptzin que aumenta e diminui o corpo do texto:

Mostra, não mostra, mostra, não mostra...

Veja que legal isso:
http://efficacy.net/experiments/changestyles/

Rápido, indolor... mas será que ele é realmente eficiente? Que tipo de usuário iria ficar indo e voltando, mostra não mostra? Porque não voltar ao simples link colorido ou sublinhado? Nem digo que deva manter o azul básico.

Por outro lado, isso é legal para impressão de página, né? Ou aumentar e diminuir fonte? Aumentar constraste entre as cores de fonte? Vou pensar mais sobre isso no fds. 8;)

publicado em 31/10/2002, às 19:17 | comente!

Eu só tenho um sonho de consumo neste negócio

Um dia quero construir um site que seja super fácil de aprender, mas que tenha um monte de atalhos para os usuários experientes...
Que seja simples, e que aos poucos vai se tornando complexo...
Tá... estou chegando lá...

E, ao contrário do que todos dizem, eu acredito numa fórmula milagrosa. 8;D

publicado em 30/10/2002, às 15:28 | comente!

http://www.37signals.com

Esta consultoria em usabilidade me surpreendeu por falar tão claramente em custos e resultados. Confesso que estou chocada!

Mas está certo.

O cliente não quer saber se você vai oferecer uma solução customizada para o site dele, e sim de quanto isso vai custar e se ele terá algum retorno!

Bom exemplo...

publicado em 25/10/2002, às 15:21 | comente!

em.pa.ti.a

sf Psicol (gr empátheia)
Projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer conato ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de modo que estes parecem imbuídos dele. Na psicanálise, estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo.
Michaelis online

Satifaction

Estava desenvolvendo um sistema básico de gerenciamento de conteúdo para pequena empresa. Era bem parecido com um blog e era para ser até mais simples e intuitivo. Não queria gastar o precioso tempo do meu cliente com treinamentos chatos. Enquanto passava uns parâmetros básicos para o funcionário, ouvi a frase "isso é tão divertido".

pixeladas aleatórias